Enquadramento
Para assegurar o desenvolvimento célere das diversas acções constantes do Programa “Eficiência Energética”, como “ponto de partida”, foi estabelecido que cada uma delas deveria desenvolver-se de forma tão autónoma quanto possível. Apesar dessa decisão preliminar, não foi descurada a necessidade de assegurar a instalação dos meios que, numa fase final, possibilitarão o tratamento integrado das informações disponibilizadas pelos múltiplos autómatos, assegurando assim a conjugação dos diversos contributos para a concretização do objectivo final: a “eficiência energética”.
O SCORE é pois o elemento agregador de todas as informações recolhidas, processando-os de forma inteligente, segundo várias perspectivas: consulta, monitorização e alarmística, sensibilização pública, controlo e operação remoto.
Como ganhos principais proporcionados pelo sistema a desenvolver, destacam-se os seguintes:
- Monitorização dos múltiplos equipamentos instalados, permitindo uma resposta mais rápida nas situações que careçam de intervenção técnica;
- Disponibilização de um painel de indicadores que permitirá sensibilizar a Comunidade Universitária para a necessidade de corrigir algumas práticas que resultam em consumos energéticos desnecessários;
- Detecção de fugas e/ou perdas nas redes de distribuição energética, evitando assim consumos desnecessários, com os inevitáveis custos de facturação nos fornecimentos;
- Posse de informações vitais para a salvaguarda de pessoas, nomeadamente em situações de emergência;
- Acréscimo dos níveis de segurança dos imóveis e respectivos recheios;
- Possibilidade de realização de operações de accionamento e/ou reprogramação de equipamentos à distância (telegestão).
De entre os trabalhos a realizar, destacam-se os seguintes:
- Medição (por telecontagem) dos consumos e produções energéticas;
- Monitorização do funcionamento de equipamentos eléctricos e climatização, entre outros;<
- Emissão de ordens para deslastramento de equipamentos e/ou circuitos em períodos de inactividade, mormente nos nocturnos e fins-de-semana;
- Recolha e processamento de informações por forma a possibilitar a sua entrega a outros sistemas de informação da UA: assiduidade (SRA), gestão financeira (SIGEF), gestão de intervenções técnicas (SIGESTA), segurança / vigilância, etc.;
- Automação, monitorização e telegestão das infra-estruturas tecnológicas disponibilizadas no âmbito dos diversos projectos integrados no presente Programa,
- Estabelecimento / gestão de um sistema de acessos baseado na associação dos utilizadores a perfis, assegurando-se assim o acesso controlado às informações e funcionalidades suportadas pelo sistema a implementar;
- Ensaios e formação.
Cenário de Base – Especificações Iniciais
A generalidade dos sistemas intervencionados no âmbito do Programa “Eficiência Energética” disponibiliza informações que permitem apurar inúmeros elementos inerentes ao respectivo estado de funcionamento, bem como funcionalidades capazes de proporcionar a realização (por via automatizada ou manual) de operações que conduzam à alteração das condições de funcionamento. Em concreto, estão em causa as seguintes acções:
- Acção A: Iluminação Exterior;
- Acção C: Correcção de Factores de Potência e Qualidade Energética;
- Acção D: Deslastramento de Circuitos (fase 1);
- Acção E: Cartão Único;
- Acção F: Captação de Águas para Regas e Bocas de Incêndio;
- Acção G: Telecontagens (de consumos e produções energéticas);
- Acção H: Reabilitação de Sistemas AVAC (existentes);
- Acção I-2: Painéis Térmicos (produção de águas quentes);
- Acção I-3: Painéis Fotovoltaicos (produção eléctrica);
- Acção J: Sistemas AVAC (novos).
No caso das acções E e G, os dados são alojados centralmente em servidores fornecidos no âmbito de cada uma das empreitadas. Nas restantes, se bem que não tenham sido fornecidos à UA quaisquer servidores, foram instalados autómatos, integrados na rede interna de comunicações, interligados a sondas localizadas estrategicamente.